segunda-feira, 30 de novembro de 2009

2 anos de TV Digital

por Renato Cruz

A TV digital brasileira completa dois anos na quarta-feira (2/12). Segundo o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), foram mais de 2 milhões de receptores vendidos (incluindo televisores, set-top boxes, celulares e conversores para computador). O sinal digital está no ar em 26 cidades brasileiras, à frente do cronograma oficial. A Argentina, o Chile, o Peru e a Venezuela aderiram à tecnologia nipo-brasileira, e o Equador e Cuba avaliam sua adoção. "Vou para Moçambique no domingo (hoje), para apresentar a tecnologia para 250 representantes de vários governos da África", informa Frederico Nogueira, presidente do Fórum do SBTVD.

Tudo isso pode ser visto como indicadores de sucesso, mas ainda existe um grande desafio: fazer com que a TV digital seja entendida pelo consumidor. Os fabricantes empreendem esforços, com demonstrações, treinamento de vendedores e sites especiais, para explicar o que é essa tecnologia. O Fórum do SBTVD, que reúne emissoras, fabricantes e governo, prepara uma campanha de esclarecimento para janeiro.

"O consumidor sabe que a TV digital é melhor que a analógica, mas não sabe direito porque", diz Marcio Portella Daniel, diretor de Eletrônicos de Consumo da Samsung. Desde o começo do mês, a empresa passou a comparar, em algumas lojas e shopping centers, a TV digital à analógica, para que o consumidor possa ver na prática quais são as diferenças. "As vendas têm dobrado nesses lugares", destaca Daniel. Para ler +, clique aqui!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O jornalismo ambiental e a TVD

O I Simpósio Internacional de Televisão Digital - SIMTVD foi um sucesso!!! O evento aconteceu na Universidade Estadual Paulista - UNESP em Bauru-SP. Foram 3 dias de óootimas discussões! Mto bom ver o quanto a TVD brasileira está motivando debates de alto nível e pesquisas idem... abaixo segue o resumo do artigo que publiquei! =)

O JORNALISMO AMBIENTAL E A TV DIGITAL NO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A DIVULGAÇÃO, INTERATIVIDADE E EDUCAÇÃO

Resumo: Por um lado a história do jornalismo ambiental no Brasil é marcada pela luta em prol da defesa do meio ambiente e a divulgação de ações individuais e coletivas importantes para a manutenção do lugar em que vivemos. Por outro a cobertura do meio ambiente está caracterizada pelas denúncias de crimes contra a natureza, em alguns casos praticados por empresas e indústrias, mas ao mesmo tempo praticamente silenciadas pela própria imprensa que - para se manter financeiramente - acaba atendendo outros interesses, sejam eles políticos e/ou econômicos, omitindo informações fundamentais para o conhecimento massivo. Ainda assim, nos dias de hoje é possível visualizar ações jornalísticas eficazes na área ambiental, existem páginas especializadas nos jornais impressos, diversos programas de rádio e TV e sites de notícias voltados para a prática do jornalismo ambiental. Um cenário que vem sendo renovado no Brasil sobretudo diante de acontecimentos que tiraram a ecologia do foco estritamente acadêmico e científico. Para este artigo, leva-se em consideração três aspectos essenciais: 01. A realização de encontros mundiais que tornaram as questões ambientais temas de discussões públicas, como a Conferência de Meio Ambiente da ONU, em 1972, em Estocolmo (Suécia) e a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), ocorrida no Rio de Janeiro em 1992; 02. A assinatura de tratados para o combate ao aquecimento global, através da redução da emissão de gases tóxicos na atmosfera, com destaque para o Protocolo de Kyoto; e 03. A publicação dos resultados alarmantes de pesquisas científicas que atestam alterações graves nos mais variados ecossistemas do planeta, como os relatórios do Painel Intergovernamental de Estudos sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o Relatório Stern, encomendado pelo governo britânico ao economista Nicholas Stern (2006) que mostra os efeitos das mudanças climáticas na economia global. Diante deste cenário e observando as características que marcam o telejornalismo ambiental brasileiro e sua importância no contexto da educação ambiental, o artigo apresenta uma proposta de reflexão sobre as novas possibilidades de comunicação que serão disponibilizadas pelo Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), em processo de implantação no país desde dezembro de 2007.

Palavras-Chave: Jornalismo Ambiental. TV Digital. SBTVD-T. Meio Ambiente. Telejornalismo. Educação Ambiental.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

TV Paga e Interatividade

Oie! O mês de novembro foi bemm especial para o mestrado, mtos trabalhos publicados e a sensação de alegria por perceber que todas as metas estabelecidas no início deste ano foram cumpridas e até ultrapassadas. Neste post segue o resumo do artigo científico publicado no LECOTEC - 2009, evento que aconteceu entre os dias 11 e 13 de novembro em Bauru, SP. Até breve! =)


TV PAGA E INTERATIVIDADE: ESTUDO DE CASO DO CANAL GLOBO NEWS


Resumo: Um dos benefícios mais valorizados e aguardados da televisão digital é a aplicação da interatividade, algo que requer pesquisas, adaptação do mercado e aceitação dos telespectadores. No Brasil, que se encontra em processo de implantação do sistema de TV digital, os assinantes de televisão paga tem a disposição serviços considerados interativos, como o acesso ao guia de programação, aos filmes disponibilizados em pay-per-view, além de informações extras, desde sinopses de programas, horóscopo, previsões climáticas e até notícias jornalísticas. Sobre este último, temos como exemplo, a interatividade disponibilizada através do canal de notícias Globo News, em que o telespectador tem acesso a dados divulgados pela emissora, pode navegar na própria tela em páginas de editorias especificadas, enquanto - ao mesmo tempo - confere as notícias transmitidas pela TV. Este artigo focaliza as características da televisão paga no Brasil e o telejornalismo em canal segmentado. Para isso, foi delimitado como objeto de estudo o canal por assinatura Globo News, emissora pertencente a Rede Globo de televisão, a primeira lançada no Brasil cujo conteúdo jornalístico e exibido 24 horas por dia. Soma-se ao estudo teórico um relato descritivo aplicado ao canal, em data escolhida aleatoriamente, como fonte para observação da interatividade, com ênfase no conteúdo disponível através do botão “I” (interatividade), tendo como suporte e disponibilizado pela Globo News, através da operadora brasileira Sky.

Palavras-chave: TV Paga, TV Digital, Interatividade, Telejornalismo, Globo News

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Análise de telejornais da TV aberta brasileira


Nesta quarta-feira, 11/11, estarei apresentando o artigo "A Meteorologia nos Telejornais da TV Aberta Brasileira: Uma Análise do Conteúdo do Jornal Nacional, Jornal da Record e Jornal da Band" no II Seminário LECOTEC de Comunicação e Ciência - LECOMCIÊNCIA - 2009, que acontece na UNESP, em Bauru, SP. Este trabalho faz parte da minha pesquisa de mestrado. Aqui vc pode saber um pouquinho sobre o artigo através do resumo, que foi publicado no livro Caderno de Resumos do LECOMCIÊNCIA.

A Meteorologia nos Telejornais da TV Aberta Brasileira: Uma Análise do Conteúdo do Jornal Nacional, Jornal da Record e Jornal da Band

RESUMO: Desde os primórdios do telejornalismo as notícias sobre o tempo ocupam espaços consideráveis nas edições dos telejornais, herança da cobertura da meteorologia praticada pelos jornais impressos e pela rádio. Na TV, sobretudo nos programas do gênero telejornal, as informações sobre a meteorologia ganharam um quadro específico, a ‘previsão do tempo’, responsável pela divulgação sobre como está e como vai ficar o clima e as temperaturas mínimas e máximas, em âmbito local, estadual e/ou nacional. Nos últimos anos, com o aumento das ocorrências de desastres ambientais causados por variações climáticas no Brasil e no exterior, somado à divulgação de relatórios e pesquisas científicas (como exemplos: o ‘Relatório Stern’ e as pesquisas do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que atestam as mudanças no clima causadas, entre outros motivos, pela ação do homem, através do aumento da emissão de gases tóxicos na atmosfera (o que gera o efeito estufa e amplia o aquecimento global), tem-se destinado tempos consideráveis nos telejornais à cobertura climática, denotando uma ampliação do tradicional quadro da previsão. Para investigar de que forma este fenômeno vem ocorrendo e como esta temática do jornalismo ambiental é trabalhada no telejornalismo brasileiro, este artigo científico apresenta uma pesquisa empírica realizada na primeira semana do inverno em 2009 e cuja análise se fundamenta no conteúdo apresentado por três telejornais noturnos da TV aberta, escolhidos segundo maior audiência e por serem os principais programas telejornalísticos em suas respectivas emissoras, são eles: Jornal Nacional (Rede Globo), Jornal da Record (Rede Record) e o Jornal da Band (Rede Bandeirantes).

Palavras-chave: Meteorologia, Previsão do Tempo, TV aberta, Telejornal, Telejornalismo



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

I SIMTVD está chegando!!




Contagem regressiva para a realização do I Simpósio Internacional de Televisão Digital, o I SIMTVD, entre os dias 18 e 20 de novembro na UNESP - Bauru, Sp. Como integrante da Comissão Científica do evento, estou torcendo para que tudo ocorra bem e que o simpósio seja um sucesso.

Será um evento muito importante para a discussão a cerca dos estudos sobre TV Digital no Brasil e no mundo, bem como servirá como vitrine para a apresentação e debate das pesquisas em andamento sobre TVD em universidades e laboratórios, sobretudo no Brasil.

O I SIMTVD tem o objetivo de discutir a tecnologia digital, em especial, a televisão, além de sensibilizar e estimular pesquisadores, alunos, professores e profissionais para as novas tecnologias que vão mudar o jeito de ver tv nos próximos anos.

Conheça a Programação:

18/11/09 - 20h: Conferência de abertura: "Panorama da Televisão Digital no Brasil: perspectivas e embates”
A conferência será ministrada por Euzébio Tresse, consultor do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) e da Sociedade Brasileira de Engenharia de TV (SET).

19/11/09 – 14h: Mesa 02: Tecnologias educacionais para a Televisão Digital
A mesa será composta por Fernando Spanhol, Maria Teresa Quiroz, Márcio Pereira e Érico da Silveira. Spanhol é diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Maria Teresa Quiroz é professora e diretora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Lima (Peru), Márcio Pereira é gerente de tecnologia do Canal Futura e Érico da Silveira é diretor do canal TV ESCOLA do Ministério da Educação.

19/11/09 – 20h30: Mesa 03: Padrão do Sistema Digital Brasileiro: convergência, interatividade em multiplataformas
A mesa será formada por Luis Valle, Guido Lemos, Fernando Bittencourt e José Salustiano Fagundes. Fernando Bittencourt é diretor de tecnologia da TV Globo, Guido Lemos atuou no desenvolvimento do middleware Ginga, adotado pelo Sistema Brasileiro de Televisão Digital e é membro do Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, Luis Valle é coordenador do curso de Pós-Graduação em Televisão Digital da Universidade de Palermo, na Argentina, e José Salustiano Fagundes é Diretor da HIRIX Engenharia de Software e CEO da HXD Interactive Television.

20/11/09 – O último dia do evento contará com apresentação de trabalhos, mesas temáticas e oficinas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crepúsculo: Amor de Vampiro


Desde que comecei a me dedicar exclusivamente ao mestrado, decidi que uma coisa eu não iria dispensar de jeito nenhum... a leitura de ficção! Um hábito que confesso: era inexpressivo até uns poucos anos atrás, isso porque o que eu queria mesmo era ler sobre minha profissão! Maaass, decidi fazer da leitura de estórias um exercício diário, como ir pra academia... então, o que antes era meio que um compromisso, hj virou prazer e hábito real. Minha cabeceira de cama não fica mais vazia há muuuuuito tempo!!!

Por isso poderia comentar aqui sobre vários livros... 'Selva de Batom', o que originou o seriado Lipstic Jungle, 'Delírios de Consumo de Beck Bloom', que tem o filme também, mas o livro é infinitamente melhor, e todos da excelente J. K. Rolling, 'Harry Potter'. Entretanto, me senti motivada em escrever um breve comentário sobre Crepúsculo, o último que passou pela minha cabeceira.

Quando foi lançado o filme, assisti como um outro qualquer, mas estava bem por dentro da histeria que havia no mundo teen pelo amor entre Bella e Edward, afinal, minha maninha Danielly, do alto dos seus 12 aninhos, se encarregou de me atualizar... rs! Aí sinceramente, o filme não me agradou tanto... achei que faltou alguma coisa, alguma cena.... não sei... já a trilha sonora eu adorei, ainda viiiive rodando lá no toca CD do meu Galego (meu carrinho lindo!).

Foi então que para agradar minha maninha querida, a presentei com uma revista especial lançada com as curiosidades de Crepúsculo e tal... só que eu acabei lendo inteirinho primeiro que ela, enfim... o próximo presente, foi o livro propriamente dito, e mais os demais da série de Stephenie Meyer!

Semana passada terminei de ler Crepúsculo! \o/
Conhecer com mais detalhes a estória que surgiu depois de um sonho da autora, eu diria que foi no mínimo surpreendente! Isso porque não esperava grandes coisas... mas confesso que a Stephenie me surpreendeu! Texto super dinâmico, narrativa agradável, daquelas que você sofre para largar o livro e ir dormir... sempre me fascinei com as histórias vampirescas e acho que isso também contribuiu para ter aprovado mtoooo o livro, aliás, bem mais do que o filme...

A sensibilidade da autora contagia. Assim como a união entre um sentimento tão desafiador, poderoso e misterioso que é o amor com o medo, a angústia e o mistério! A partir de um determinado ponto da estória, a cada página, um arrepio, seja pelo amor verdadeiro que vai se construindo nos detalhes mais deliciosos de um início de amizade-namoro entre Bella e Edward, seja nos momentos de tensão e disputa vampiresca que marcam a etapa final desta primeira parte da estória. Não tem jeito, agora quero continuar lendo a saga! Aos poucos, entre uma leitura jornalística e outra... entre um trabalho e outro... mas os benefícios valemmm mtoo a pena!

PS: Não preciso dizer que Daniiee já leu os quatro livros da série e literalmente está contando os dias para assistir Lua Nova no cinema! E eu? Quero ler Lua Nova antes de entrar na sala...

Have a nice week! =]

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Artigos concluídos = Alegria!


Oi! No último domingo conclui mais um artigo científico integrante desta árdua jornada de mestranda. A finalização de mais um trabalho resultante de tantas leituras e pesquisas é motivo de muita alegria e incentivo para a próxima etapa, o próximo artigo... Aos poucos tenho me acostumado de uma forma muito positiva à esta nova vida de pesquisadora, em nada menos puxada do que o ritmo que eu levava trabalhando como jornalista em emissora de TV!

São atividades distintas que necessitam de habilidades únicas. Entretanto é incrível perceber em cada dia de pesquisadora, o quanto a experiência anterior como repórter, editora e apresentadora me auxiliam na lida com as especificidades do Mestrado, na busca pela reflexão e fixação dos conhecimentos através dos instrumentos metodológicos. Como pesquisadora de televisão, ainda estou começando, mas já prevejo uma vontade enorme de contribuir para a reflexão a cerca deste veículo que faz parte do cotidiano brasileiro e que levanta tantos questionamentos, tantas idéias...

Abaixo, segue a listagem dos títulos dos artigos científicos assinados por mim neste segundo semestre de 2009. Publico no intuído de divulgar a produção, mas principalmente incentivar os amigos pesquisadores e estudantes que visitam este espaço, para também publicarem seus trabalhos, nos espaços democráticos dos blogs. Assim, podemos trocar informações e contribuir, ainda que num trabalho de 'formiguinha', para dar evidência ao campo de pesquisa em TV ainda relativamente embaçado no Brasil:

ARTIGOS - 2009

1. NO AR A METEOROLOGIA ALÉM DA PREVISÃO DO TEMPO: UM BREVE HISTÓRICO DAS NOTÍCIAS CLIMÁTICAS NO TELEJORNALISMO E PERSPECTIVAS COM A TV DIGITAL NO BRASIL (Apresentado no Encontro Nacional de História da Mídia, em Agosto, Fortaleza-CE.)

2. A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE TV: UM BREVE PANORAMA DO ENSINO DE TELEJORNALISMO NO RIO GRANDE DO NORTE (Trabalho realizado para a Intercom, em virtude da participação no III Seminário Temático Globo-Intercom em Julho, RJ.)

3. TV PAGA E INTERATIVIDADE: ESTUDO DE CASO DO CANAL GLOBO NEWS (Para apresentação no LECOTEC 2009, SP.)

4. A METEOROLOGIA NOS TELEJORNAIS DA TV ABERTA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DO CONTEÚDO DO JORNAL NACIONAL, JORNAL DA RECORD E JORNAL DA BAND (Para apresentação no LECOMCIÊNCIA 2009, SP.)

5. O JORNALISMO AMBIENTAL E A TV DIGITAL NO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A DIVULGAÇÃO, INTERATIVIDADE E EDUCAÇÃO (Para apresentação no I SIMTVD - Simpósio Internacional de Televisão Digital, SP.)

É isso aí... muito trabalho pela frente!!! Garra, iniciativa e perseverança sempre!!!

Até breve!!! =)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TV Digital tem tudo p/ emplacar nas TVs públicas

Hello Folks! =]
Dois dias em João Pessoa (PB) foram sensacionais!
Dias de muito aprendizado e reflexão! Participei do I Fórum Paraibano de TVs Públicas na Era Digital! O evento foi mto bem organizado, e aqui parabenizo minha amiga de Mestrado Madrilena Feitosa e a Profa Sandra Moura, responsáveis pela coordenação geral do Fórum. Bom, tenho muuuuuitas coisas para contar e opinar, mas vou escrevendo aqui aos poucos já que outras atividades desta pesquisadora andam me chamando...

Interessante perceber o quanto as emissoras públicas sejam elas Universitárias, Comunitárias, Legislativas e as Educativas estão cada vez + dispostas a dialogar em busca da construção de uma Rede de Televisão que possa oferecer diversidade cultural através de uma programação que valorize a cidadania brasileira. O compartilhamento de conteúdos foi um dos temas fortes do evento! Impressionante como os recursos da TVD poderão fazer a diferença nos canais públicos. As possibilidades com a implantação da interatividade foram bastante discutidas, ainda mais com o Ginga pertinho de ser liberado, já com previsão p/ 2010!

Assistimos exemplos da interatividade utilizada na BBC de Londres e em emissoras americanas e francesas, um verdadeiro banho de motivação para os estudantes, pesquisadores, professores e representantes de emissoras públicas do Nordeste que encheram o auditório na UFPB. Daqui do RN, participaram representantes da TV Universitária da UFRN, álias, a fala da Superintendente de Comunicação da UFRN, Profa Josimey Costa, foi interessante, ela levantou questões importantes e que merecem um novo post.

Não posso deixar de elogiar e me orgulhar por perceber que as emissoras públicas da Região Nordeste me parecem estar a frente no Brasil da discussão sobre os impactos da Televisão Digital e o debate sobre o intercâmbio de conteúdos midiáticos, temas que merecem aprofundamento e mto mto trabalho, pesquisa e inovação! Percebo que haverá transformações significantes na Televisão pública brasileira e no mercado de trabalho!

Fora isso, foi maravilhoso revisitar João Pessoa, ainda que numa passagem tão breve... o sol brilhou radiante e a caminhada na orla de Tambaú foi revigorante! Se vc for a João Pessoa não deixe de dar uma passadinha por lá...a avenida Cabo Branco fica fechada para os praticantes de esportes das 6 às 8 da matina, uma maravilha!!!

Have a nice day! =]

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Fórum: TVs públicas na era digital

Evento vai mostrar aplicações interativas para TV digital

A tecnologia pode mudar o Natal de alguns brasileiros. É que até dezembro deve estar disponível no mercado um conversor para TV digital que já vem com o software Ginga. É ele que permite a interatividade. Na prática, além da imagem, som, áudio e sinal com mais qualidade o consumidor também vai poder acessar (com o controle remoto) conteúdo opcional ou complementar, enquanto acompanha o programa preferido.

Esse avanço tecnológico será apresentado aos participantes do “I Fórum Paraibano de TVs Públicas na era Digital”, que vai ser realizado nos dias 13 e 14 deste mês, no auditório da Reitoria da UFPB, campus I, em João Pessoa. Durante a oficina “Aplicações interativas para a TV digital” ,que vai ser ministrada pelo pesquisador Raoni Kulesza, dia 14 de outubro, às 14h, o público do evento vai conhecer mais sobre essa tecnologia e também interagir com as aplicações, desenvolvidas pela equipe do Lavid/UFPB.

Antes de definir o seu padrão de TV Digital, o Brasil percorreu um longo caminho. Segundo Raoni, que integra a equipe do Lavid/UFPB, o assunto é estudado há mais de 20 anos e a discussão para implantação do sistema no país começou em 2003. Durante oito meses o governo federal fez uma consulta pública para a escolha do padrão de TV digital que melhor se adequava aos interesses nacionais. Foram analisados os modelos europeu (DVB), o americano(ATSC) e o japonês (ISDB). O Brasil optou pelo sistema japonês, que foi adaptado e recebeu muitas inovações, dentre elas a principal, que é o middleware Ginga.

Ginga é a camada de software intermediário, ou middleware, que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso, as chamadas caixas conversoras de sinal (set-top boxes). O Ginga é o resultado de anos de pesquisas, lideradas pela Puc-Rio, em parceria com o Lavid/UFPB, e reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.site: www.ginga.org.br

Interatividade

A TV Digital foi implantada no Brasil no dia 02 de dezembro de 2007. A primeira cidade a ter o serviço foi São Paulo. Hoje, ele existe em quase todas as capitais brasileiras. As pesquisas para criar o Ginga foram coordenadas pelo Lavid/UFPB e pela Puc/RJ. Mesmo com o software desenvolvido, ele não chegou ao mercado na época por causa dos royalties. Houve uma nova negociação entre empresas, governo e os pesquisadores e desde julho ele foi liberado.

Para chegar ao nível de interatividade criada pelos pesquisadores, é preciso investimento. O telespectador só vai acessar conteúdos complementares, interagindo mais com a programação, se as emissoras estiverem interessadas no serviço. Além de ter a tecnologia digital, a empresa precisa dispor de um software para executar o serviço. Ele custa pelo menos R$ 50 mil. Ainda é necessário desenvolver as aplicações desejadas. Isso requer mais investimentos. No país existem pelo menos 10 empresas que fazem esse serviço. Quatro delas estão na Paraíba.

* Fonte: UFPB

sábado, 10 de outubro de 2009

TV Brasil segundo a Datafolha


TV Brasil é assistida por 10% dos brasileiros e tem programação aprovada por 80% dos telespectadores

Com menos de dois anos de existência, a TV Brasil já é conhecida por um terço da população brasileira, ou 34%, dos quais 15% já assistiram ao canal e 10% o assistem regulamente. A programação é considerada ótima por 22% dos telespectadores e boa por 58%, totalizando 80% de aprovação. Entre os que costumam assistir a TV Brasil em casa, 42% sintonizam o canal por antena parabólica. Os resultados são de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha a pedido da Empresa Brasil de Comunicação – EBC.

Foram realizadas 5.192 entrevistas em todo o Brasil, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacional, distribuídas em 146 municípios em todas as regiões, entre brasileiros de todas as classes econômicas, com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de agosto de 2009. Antes, portanto, do lançamento da nova programação da emissora, na segunda quinzena de Setembro.

Em consulta espontânea sobre os canais mais frequentemente assistidos, a TV Brasil foi mencionada por 1% dos entrevistados, juntamente com outros canais abertos e fechados menos conhecidos. Na consulta estimulada (pesquisador menciona o nome do canal), 15% dos entrevistados disseram já ter assistido ao canal alguma vez e 10% declararam assisti-lo atualmente.

Aprovação da Programação

Entre os telespectadores que costumam ver a TV Brasil, a programação foi considerada ótima por 22%, boa por 58%, regular por 20% e ruim ou péssima por 1% . A aprovação de 80% (soma de ótimo e bom) corresponde à nota 4, numa escala variável de 1 a 5.

Três programas destacaram-se na preferência destes telespectadores: Programa de Cinema (filmes), com 34% , o telejornal Repórter Brasil-Noite, com 31% e o programa Leda Nagle-Sem Censura, com 26%. São preferidos ainda os Documentários (24%), Repórter Brasil-Manhã (20%), Programas Musicais (19%) e os Programas Infantis (17%). A programação infantil apresenta as maiores medidas de audiência e Share da TV Brasil, segundo medida do IBOPE. A pesquisa Datafolha, entretanto, ouviu brasileiros com 16 anos e mais, o que sem duvida se reflete na avaliação dos programas infantis.

A Força da Parabólica

Entre os 10% de telespectadores que disseram assistir à TV Brasil atualmente, 85% sintonizam o canal em casa. Destes, 42% recebem o sinal através de antena parabólica, 36% através da TV aberta ( antena VHF ou UHF) e 22% através de TV por assinatura. Ou seja, tal a maior audiência da TV Brasil está nas cidades do interior, entre os que vêm TV pela chamada Banda C.

Os que não costumam assistir à TV Brasil apontaram como causa principal as dificuldades de sintonização (42%), seguida do desconhecimento (27%), do desinteresse (23%) e da falta de tempo (19%).

Perfil dos Telespectadores

A maioria dos telespectadores que assistem à TV Brasil, 79%, pertence às classes econômicas B (32%) e C (47%), é do sexo masculino (57%), tem idade média de 39 anos, grau de escolaridade médio (46%), aos quais se somam 17% com nível superior. Este telespectador, em termos de renda e escolaridade, ainda é elitizado em relação à população brasileira.

Mais da metade dos que assistem à TV Pública vive em cidades do interior (58%), onde é forte a penetração da parabólica, e 45% vivem na região Sudeste. A Região Sul apresenta o menor índice de conhecimento sobre a existência da emissora (17%) e nela o hábito de assisti-la é indicativamente menor, de 6%, inferior à média nacional de 10%. O hábito é indicativamente maior nas regiões Norte/Centro-Oeste, onde 12% declaram assistir à TV Brasil regularmente, e é de 11% nas regiões Sudeste e Nordeste.

A diretoria da Empresa Brasil de Comunicação considerou os resultados altamente satisfatórios, considerando-se o fato de a criação da emissora ainda ser recente, o desconhecimento, que ainda é grande, sobre sua existência, e o fato de dispor de apenas quatro canais abertos (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão), o que se agrava com o fato de o canal de São Paulo ser o 69, na banda UHF.

Comentário

A Folha não quis publicar essa notícia, apenas O Globo. Certamente não foi por desconfiança das pesquisas do Datafolha.

* Fonte: Blog do Luis Nassif

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Consumidor de mídia é EXIGENTE

Pesquisa mostra consumidor de mídia exigente

Cada vez mais conectados, os brasileiros também estão mais exigentes quanto à qualidade da informação que consomem, segundo pesquisa do Ibope Mídia, divulgada ontem. O estudo, que tentou mapear os hábitos de consumo de mídia da população e ouviu cerca de 800 pessoas na região metropolitana de São Paulo, mostrou que para 81% dos entrevistados, a qualidade da informação é mais importante que a plataforma onde ela é veiculada.

Segundo os pesquisadores, a exposição recente dos leitores/espectadores a um número maior de meios, como a internet e o celular, tornou-os mais seletivos em relação ao conteúdo consumido. "O conteúdo é o grande protagonista e, por isso, o desafio da era de convergência é transformar a quantidade de informação em qualidade", diz a gerente de marketing do Ibope Mídia, Juliana Sawaia.

Apesar do aumento da convergência de mídias, boa parte das pessoas ainda costuma utilizar um meio de cada vez, constata a pesquisa. Pelo menos 83% da população paulistana usa uma plataforma de forma exclusiva, seja ela jornal, revista, rádio, internet ou televisão. O consumo simultâneo, porém, cresce à medida em que a idade diminui. Praticamente metade dos jovens de 18 a 24 anos acessam a internet enquanto assistem à TV, por exemplo. "O consumo simultâneo de mídia é inevitável e já faz parte da rotina de parcela considerável da população. A sinergia entre os meios de comunicação é fundamental", diz a diretora comercial da Ibope Mídia, Dora Câmara.

Apesar disso, dois terços da população afirmam conseguir absorver toda a informação e tecnologia disponíveis, segundo o estudo. Por outro lado, o volume e a velocidade de informação estão deixando as pessoas angustiadas. Pelo menos 53% dos entrevistados dizem se sentir pressionados com a quantidade de informação disponível nos dias atuais. Entre as mulheres, o índice sobe para 56%.

A falta de tempo é outra preocupação decorrente dessa nova realidade. Para 46% das pessoas, o tempo será um dos elementos mais escassos num horizonte de dez anos. A instantaneidade da informação também provocou alterações no padrão de consumo.

De acordo com o estudo do Ibope, 70% dos entrevistados elegeram o telefone celular como o item mais importante do dia a dia, à frente do computador com acesso a internet (58% das indicações). A televisão impera, com 77% das indicações.

A pesquisa mapeou ainda a adesão dos brasileiros às redes sociais. Elas fazem parte da rotina de 45% dos entrevistados. Entre os jovens, o índice sobe para 72%.

• Fonte: Último Segundo IG

TV Digital brasileira é referência mundial

TV digital nipo-brasileira agora é oficialmente referência mundial

Padrão já adotado pelo Peru, Argentina, Chile e Venezuela é reconhecido por braço da ONU regulador de telecomunicações, que passa a recomendar as normas brasileiras de radiodifusão digital


O Brasil que deixa de ser o “país do futuro” para se tornar o “país do presente”, não está apenas em conquistas como as Olimpíadas e o pré-sal. O empenho e a dedicação da engenharia e da academia brasileiras - hoje congregadas no Módulo Técnico do Fórum SBTVD - em prol melhor do padrão de TV digital, acaba de receber o aval da União Internacional de Telecomunicações–UIT (órgão de padronização e regulamentação em telecomunicações ligado à ONU).

“Trata-se de um reconhecimento que traz ganhos imensos para o país”, explica Frederico Nogueira, presidente do Fórum SBTVD. “A partir de agora, nos tornamos oficialmente exportadores de tecnologia de TV digital com o mesmo status dos EUA e Europa. Qualquer continente que queira produzir baseado em nosso padrão, terá acesso às normas, com a recomendação de um órgão de expressividade global”, explica.

Após a aprovação de todos os países membros, as normas da ABNT foram publicadas no portal da UIT (http://www.itu.int), traduzidas nas línguas oficiais do órgão (inglês, árabe, chinês, espanhol, francês e russo). Na Recomendação UIT-R BT.1699, passaram a ser encontrados aspectos técnicos do Ginga-NCL - que compõe o padrão de middleware adotado no Brasil. E na Recomendação UIT-R BT.1306, estão as inovações apresentadas pelo Brasil ao sistema ISDB-T, contidas nas Normas brasileiras.

Por intermédio de um acordo firmado entre Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a UIT, a entidade brasileira e o processo de padronização adotado na TV digital passam a ter para a UIT o mesmo status dos equivalentes editados por entidades como o Instituto Europeu de Normalização das Telecomunicações (ETSI).

As novas conquistas deram seguimento à Norma Ginga NCL-LUA (ITU-T H.761) que, em maio, se tornou padrão para toda e qualquer comunicação digital sobre IP, recomendada pelo mesmo órgão.

“Acabamos de abrir para o mundo a única tecnologia de televisão capaz de oferecer ao mesmo tempo qualidade perfeita de imagens e sons, mobilidade, portabilidade e uma interatividade flexível e livre de royalties, que favorece o desenvolvimento de uma enorme gama de aplicativos, sejam eles comerciais, lúdicos, informativos, ou para ampliação da cidadania e inclusão social”, finaliza Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do Fórum SBTVD.

* Fonte: Fórum SBTVD

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pausa p/ uma Declaração de AMOR


Gentennnh, precisava abrir parênteses especiais aqui neste cantinho para publicar em forma de post uma declaração de AMOR do meu maridão queridão e lindão HUMBERTO. Ontem ele me escreveu um comentário e publicou no post abaixo! A sinceridade das palavras dizem muita coisa pra mim.

ELE escreveu: "Passei a te admirar desde os primeiros momentos em que te vi!!! Por beleza, depois por inteligência, esforço, determinação... Bom são muitas razões!!! Nesse momento quero dizer que seu blogue tá muito interessante e do seu jeito, com tudo o que está aprendendo, adoro seu modo de escrever e expressar suas opiniões. Enfim tenho muito orgulho de vc!!! Beijos!!! Seu Marido!!! E Tudo Mais!!!"


Para você AMOR desejo todas as coisas boas desta vida. É muito muito muito maravilhoso poder contar com a sua presença diária em minha vida. Com o seu amor incondicional. Com o seu apoio sincero em tudo que faço. Você é o meu maior orgulho!! Pelas palavras escritas, pelas declarações que escuto todos os dias, estando em nossa casa, nos lugares que mais curtimos, ou viajando realizando novos sonhos profissionais! É nos pequenos e mais singelos gestos que sabemos o que é o amor de verdade! Obrigada por vc ser tão especial na minha vida!

De quem te ama!!!
Erika Zuza =)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alberto Dines: E, agora, José?

A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou..."

E, agora, João, Antônio, Joaquim, Maria e, agora, Luiz? O imortal poema de Carlos Drummond de Andrade é o mais perfeito lamento do day after, confronto com a realidade, cantochão pós-euforia. Aplica-se perfeitamente ao vazio que se seguiu à vibração da sexta-feira (2/10) quando foi anunciada a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016.

Depois do carnaval em Copenhagen, a ressaca inevitável – trabalho insano, responsabilidades, dificuldades, cobranças, disputas, cobiça, solidão, silêncio. Serão sete longos anos de muito sacrifício. Dois mil, quinhentos e cinqüenta e cinco dias de dedicação integral.

A Cidade Maravilhosa, merecidamente premiada, terá desafios extras: grande parte das obras de infra-estrutura terão que ficar prontas dois anos antes, para a abertura da Copa do Mundo. O Mundial de Futebol não pode ser inaugurado nem centralizado num grande canteiro de obras inconclusas.

Hoje se inicia a contagem regressiva para 2014-16 e, sendo assim, é preciso registrar que o oba-oba da mídia foi desmedido. Impróprio. Evidencia-se, mais uma vez, como na esfera esportiva nossos jornalistas obedecem a códigos especiais e não se avexam em fazer parceria com marqueteiros, publicitários, cartolas e afins. Esqueceram novamente o compromisso de advertir, alertar para os perigos, ligar os alarmes. Preferem jogar para a galeria e as arquibancadas.

Ordem truncada

Dos vinte grandes nomes e "nomões" do nosso jornalismo apenas dois assumiram o seu papel de críticos antes da decisão do COI: Juca Kfouri, da Folha de S.Paulo e rádio CBN e Janio de Freitas, colunista político da Folha de S.Paulo. São de outro planeta? Não. Diferenciam-se porque não esquecem o indispensável dever crítico, têm presente o compromisso de duvidar.

Não há em nossa imprensa quem desconheça o sistema de vasos por onde escoa parte das verbas dos projetos grandiosos nem há quem ignore o pântano sobre o qual está construído o nosso esporte. Mas as coisas no Brasil saem sempre truncadas: os céticos são denunciados como traidores da pátria e os que fazem a festa passam por abnegados heróis.

* Comentário para o programa radiofônico do OI, 5/10/2009
* Fonte: OI

domingo, 4 de outubro de 2009

Super vídeo do RIO 2016

Foi mto mto emocionante acompanhar ao vivo a escolha do Rio de Janeiro para sede das Olimpíadas em 2016. A transmissão da Globo News foi fenomenal! Pra começar a semana ainda mais felizzz, segue esse super vídeo apresentado pelo Comitê Brasileiro ao COI. As imagens são incríveis, mas preste atenção aos efeitos de áudio, são fantásticos!!!

domingo, 27 de setembro de 2009

Veja previsões da Convergência!

Oiiee! Em tempos de produção de artigos científicos acabo ficando um pouco sumida deste espaço! Estou passando por aqui para republicar um vídeo que assisti numa página do UOL que é simplesmente sensacional!

Vale mto a pena conferir! São, digamos, algumas previsões para este nosso mundinho onde a convergência se faz cada vez mais presente e consolidada! E em que os dispositivos móveis ganharão mais espaços nos próximos anos! Divirta-se! =)

Obs: O Blogger não quis de jeito nenhum incorporar certinho o vídeo, portanto para assistir o jeito é clicar aqui!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paulo Freire escreveu isto

"Os profetas não são homens ou mulheres desarrumados, desengonçados, barbudos, cabeludos, sujos, metidos em roupas andrajosas e pegando cajados.

Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da cultura e da história do seu povo, dos dominados do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que adivinham, realizam.

Eu diria aos educadores e educadoras, ai daqueles e daquelas que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar.

Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, se atrelam a um passado de exploração e de rotina". Paulo Freire.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Revistas e jornais são as principais leituras no Brasil

O perfil do consumidor brasileiro que consume produtos de leituras no país foi traçado pela pesquisa "O Livro no Orçamento Familiar", encomendada por oito entidades ligadas ao mercado editorial. A base do levantamento é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o estudo foi comparada a soma dos gastos das famílias com leitura com outras despesas consideradas não essenciais. Para a aquisição de aparelhos, manutenção, compra ou aluguel de conteúdo de DVD, informática, jogos eletrônicos, som, TV e vídeo (Grupo 1) o valor relativo foi de R$ 19,303 bilhões.

No grupo 2, que abrange a compra e manutenção de aparelhos, assinatura e cartões, os gastos com telefonia celular ficaram na segunda posição com R$ 8,816 bilhões, as despesas com lazer fora de casa (Grupo 3) ficaram em R$ 6,154 bilhões, o valor destinado a produtos de leitura ficou em R$ 5,471 bilhões, considerando o total de gastos com apostilas, bibliotecas, dicionários, fotocópias, jornais, livros didáticos e não-didáticos e revistas.

Cada família gasta anualmente cerca de R$ 42 com revistas, R$ 17 com jornais e R$ 11 com livros não-didáticos. O principal item de leitura para as famílias é a opção que inclui revistas e jornais que representam 37,1% e 15,2% do total de despesas, respectivamente. Mais da metade (52,3%) do valor destinado a leitura. O total gasto com livros didáticos representa 19,6% do total.

Os livros concorrem com as fotócopias, já que seu gasto total é praticamente igual as publicações não-didáticas. Cerca de 10,1% da despesas com material de leitura são de livros não-didáticos. As fotcópias respondem por 9,7%.

A maneira como as famílias consomem os materiais de leitura em seu orçamento foi alterada, desde a 4ª POF, em 2203-2003, já que várias residências contam com acesso à internet e telefone celular. Atualmente, o IBGE realiza a coleta de informações para a 5ª POF (julho 2008-junho 2009), mas ainda não há data de divulgação.

*Redação Adnews*

Interatividade chega à TV digital



Emissoras se convencem de que a ideia é boa e fabricantes já têm equipamentos prontos





O software de interatividade Ginga é a única tecnologia genuinamente nacional da TV digital nipo-brasileira, que estreou no País em 2 de dezembro de 2007. Até agora, não está disponível comercialmente. Mas, depois de meses e meses de resistência e contratempos, está finalmente pronto, com a norma publicada, os produtos desenvolvidos e a adesão dos radiodifusores, que começaram a ver no Ginga uma maneira de aumentar a receita e de enfrentar a concorrência dos serviços interativos, como a internet.



"Consideramos a interatividade como um conteúdo que será tão importante em alguns anos como o vídeo o e o áudio são hoje para nossos telespectadores" , afirmou Raymundo Barros, diretor de Engenharia da TV Globo São Paulo.
"Entendemos a interatividade com uma excelente ferramenta para aumentar a atratividade de nossos conteúdos."

Pouca gente viu (já que os equipamentos com o Ginga completo ainda não estão no mercado), mas as grandes redes já têm interatividade no ar.

A Rede Globo, por exemplo, transmite uma aplicação que acompanha a novela "Caminho das Índias", que traz informações que são como extras de DVD. 

"Temos cinco redes e pelo menos cinco empresas de software que já desenvolvem aplicações interativas" , afirmou Frederico Nogueira, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que reúne emissoras, indústria e governo. "Em setembro, deve chegar ao mercado o primeiro televisor com receptor embutido e o Ginga."



A especificação técnica do Ginga foi finalizada em abril. A publicação da norma demorou bastante porque, entre outros problemas, os pesquisadores brasileiros descobriram que a primeira versão do software exigia o pagamento de royalties internacionais pouco antes do lançamento da TV digital no Brasil, há quase dois anos. As emissoras testam conversores com o Ginga completo de fabricantes como LG, Tecsys e Visiontec. A interatividade deve ser a principal atração do evento SET Broadcast & Cable 2009, que começa amanhã em São Paulo [evento realizado no fim de agosto].



Vinte e duas cidades brasileiras já têm transmissões de TV digital, o que equivale a uma população de 57 milhões de pessoas. Segundo as estimativas do fórum, foram vendidos cerca de 1,6 milhão de receptores de TV digital, o que inclui conversores, televisores com receptor integrado, televisores portáteis, receptores para computador e celulares com recepção digital.

Apesar de o fórum não divulgar dados separados por tipo de equipamento, a mobilidade foi, até agora, o principal atrativo da TV digital brasileira, com uma procura maior de celulares e receptores para computador do que de conversores.

Cresce o número de modelos de aparelhos de TV com receptor embutido, o que deve acelerar a adoção.

"Esperamos que, em 2010, sejam vendidos 1 milhão de TVs e conversores com interatividade" , afirmou David Britto, diretor técnico da TQTVD, empresa especializada em software para TV digital. Esses equipamentos podem ser ligados em redes de banda larga ou modems de celular de terceira geração (3G), permitindo que o espectador envie informações para a emissora. "A aplicação do ?Caminho das Índias? já tem uma enquete.

"

Quando a TV digital foi lançada no País, o principal atrativo era a alta definição, que oferece uma qualidade de imagem maior do que a analógica, adequada para os televisores de tela grande de LCD ou plasma. Acontece que esse tipo de aparelho ainda é inacessível para a maior parte da população, que não viu vantagem na adoção da tecnologia.

A ênfase na alta definição foi uma opção dos radiodifusores, pois, entre as características da TV digital, era a que trazia potencial de mudança no mercado. Logo eles perceberam, no entanto, que a alta definição exige um investimento que não se traduz em aumento de receita publicitária.

"A alta definição não traz essa oportunidade" , reconheceu Nogueira, do Fórum SBTVD.

A mobilidade, com a recepção de TV digital aberta nos celulares, foi enxergada como uma vantagem pelos consumidores. Apesar de ainda essa audiência não ser medida, também representa um potencial de ampliar o faturamento, pois pode trazer para a televisão espectadores que estão fora de casa.

A interatividade também tem potencial de aumentar receita, com serviços como comércio eletrônico via televisão e publicidade diferenciada. 


* Matéria publicada no Estadão em 26 de agosto de 2009 - Assinada por Renato Cruz*

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Resumo do Artigo: No ar a meteorologia além da previsão do tempo

Vida de Mestranda significa tempo recheado com muito estudo, leituras, reflexões, escritas e muitasss publicações! Claaaro que sem esquecer dos passeios, cinemas e baladas de vez em quando que ninguém é de ferroo!!! :) Neste caminho longo da carreira acadêmica - que tem se mostrado cada vez mais prazeroso - eu estou só começando! Afinal, 03 anos de docência e um primeiro ano de Mestrado são apenas princípios de muitas alegrias e publicações que virão! Em tempo, 7 de setembro é uma data beemmm especial: níver da minha Mãe querida! De quem tanto orgulho e respeito! Te amo Manhêê! :)

Abaixo, segue resumo do Artigo científico "No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil", um pequeno recorte do meu trabalho de pesquisa do Mestrado em TV Digital (UNESP). O trabalho foi apresentado em agosto em Fortaleza-CE e se encontra publicado nos Anais do VII Congresso Nacional de História da Mídia. Mais uma etapa concluída! Mais uma Vitória! :)

No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil
Pesquisadora: Erika Zuza
Orientador: Prof Dr Antonio Carlos de Jesus

Resumo: Com as alterações climáticas cada vez mais freqüentes e em intervalos curtos, os assuntos relativos à meteorologia e às mudanças climáticas e suas conseqüências na infra-estrutura das cidades e para os seres humanos ganham cada vez mais destaque na televisão, sobretudo através dos telejornais. Antes consolidado pelas notícias radiofônicas, o quadro da previsão do tempo ganhou destaque na TV e faz parte do espelho de notícias televisivas desde os primórdios do telejornalismo no Brasil e no mundo.

Atualmente as mudanças climáticas, provocadas principalmente pelo aquecimento global, tem ampliado este foco do jornalismo ambiental, sendo possível a transmissão de reportagens das mais variadas editorias (economia, política, cultura, etc.) relacionadas com o clima, mostrando que a cobertura da meteorologia já ultrapassa os limites da previsão do tempo factual.

Este artigo objetiva traçar um breve histórico sobre as notícias do tempo na televisão, bem como refletir sobre o papel do telejornalismo, diante da necessidade cada vez maior de se trabalhar coberturas em que o clima é o gerador da notícia. Um cenário que ganha novos desafios com a implantação da televisão digital no Brasil e as perspectivas de oferecer ao telespectador a ampliação de serviços e notícias através da mobilidade e com os recursos inovadores de interatividade.

Palavras-Chave: Telejornalismo, TV Digital, Meteorologia, Previsão do tempo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O meio ambiente em PAUTA

Nesta terça-feira participei da palestra ministrada pela Profa Dra Luciana Miranda Costa na UFRN. A Profa é da UFPA e abordou a temática do jornalismo ambiental a partir do contexto da formação do campo ambiental, a legitimação da importância do meio ambiente pelos orgãos governamentais e instituições, além de exemplos do tratamento midiático sobre o meio ambiente.

Para isso foram apresentados os conceitos de Pierre Bordieu sobre Campo, Habitus e Capital, numa reflexão em termos macro das relações de forças objetivas estabelecidas entre os diversos campos sociais (político, econômico, religioso, etc.) na sociedade, além do impacto de capital social e cultural de cada indivíduo nos processos naturais de intercâmbio de informações, o que no campo ambiental é extremamente relevante para a definição das correntes Preservacionista (proteção das áreas ambientais) e Conservacionista (consumo sustentável).

Outros autores também foram comentados: Manuel Castells, que distingue ecologia de meio ambiente, sendo ecologia o contexto geral e o ambientalismo a prática de ações em prol da natureza. Carlos Diegues, Pádua, Michel de Certeau, Jesús Martín Barbero (e o conceito das "mediações"), entre outros.

A legitimação do campo ambiental, em termos mundiais, ainda é bem recente, tem apenas 50 anos. As evidências de que as ações do homem interferem (negativamente) no meio ambiente começaram a ser discutidas nos anos 60. A Profa também comentou alguns aspectos das Políticas ambientais no Brasil, que só adquirem status constitucionais com a promulgação da Constituição Federal em 1988.

Muito interessante as duas pesquisas apresentadas: A primeira está em detalhes no livro - Comunicação e Meio ambiente: A análise das campanhas de prevenção a incêndios florestais na Amazônia, da Editora Summus e de autoria da Profa Luciana, resultante de seu Doutorado. Entre outros aspectos, o trabalho comprova o quanto as cartilhas elaboradas pelo governo não atingem os objetivos de conscientizar os agricultores a cerca das queimadas realizadas para a renovação da terra. Os agricultores não foram ouvidos e não existe espaços para diálogo.

A segunda pesquisa é um levantamento a cerca da cobertura da imprensa (principais jornais impressos brasileiros e revistas de circulação nacional) sobre meio ambiente ao longo de trinta anos. Quero encontrar mais detalhes sobre esta pesquisa, que mostra efetivamente o quanto a cobertura da imprensa é incompleta e marcada pelo sensacionalismo, por textos em tons alarmistas e notícias parciais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Discutindo sobre MÍDIA e HISTÓRIA




A semana que passou foi bem movimentada. Na UFRN participei de um curso com a Professora Olga Bailey organizado pelo Mestrado Estudos da Mídia. O tema do curso era 'Mídias Alternativas' e foi bem interessante conhecer o trabalho da Profa brasileira que vem desenvolvendo suas pesquisas na Inglaterra.

A temática das mídias alternativas merece um post exclusivo, mas foi ótimo acompanhar o curso e repletir sobre as alternativas midiáticas no contexto da sociedade contemporânea marcada pela era digital e suas novas ferramentas de troca e divulgação de informações, notadamente blogs, podcasts e twits.

De quarta a sexta-feira estive em Fortaleza- CE, onde participei do VII Encontro Nacional de História da Mídia, cuja temática geral também norteou a questão das mídias alternativas. Lá apresentei um artigo no GT (Grupo de Trabalho) de Jornalismo, um trabalho que faz parte do meu projeto de pesquisa do Mestrado em Televisão Digital. Foi uma experiência enriquecedora!

Em Fortaleza foi muito bom rever minha amiga Renata, que me recepcionou de maneira tão especial! A quem devo meus sinceros agradecimentos! Além disso, conhecer a UNIFOR foi uma ótima experiência. A Universidade de Fortaleza pareceu ser bem organizada. Os inúmeros jardins e fontes pelo lugar chamaram minha atenção, e até os animais, passarinhos, micos, emas... pois é, emas!!! O Encontro foi muito bem organizado e a infra-estrutura excelente!

Quanto ao conteúdo, o Encontro Nacional de História da Mídia surpreendeu pela qualidade de seus congressistas e riqueza nos debates! Aos poucos irei publicando aqui alguns apontamentos! :)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LECOTEC e LECOMCIÊNCIA = + 2 motivos p/ pesquisa

Hoje recebi duas notícias bem especiais!

Dois resumos de trabalhos enviados para seleção em eventos científicos que acontecerão em Sampa no mês de novembro foram aprovados para apresentação oral. Motivos de comemoração para esta Mestranda que vem se dedicando exclusivamente às leituras e às letras.

O artigo "A METEOROLOGIA NOS TELEJORNAIS DA TV ABERTA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DO CONTEÚDO DO JORNAL NACIONAL, JORNAL DA RECORD E JORNAL DA BAND" foi aprovado para o II Seminário Lecotec de Comunicação e Ciência - LECOMCIÊNCIA 2009, que ocorrerá nos dias 09, 10 e 11 de novembro na UNESP em Bauru, SP.

Já o artigo "TV PAGA E INTERATIVIDADE: ESTUDO DE CASO DO CANAL GLOBO NEWS" foi aprovado para apresentação no II Simpósio de Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã - LECOTEC 2009 que será realizado entre os dias 11 e 13.

Agora é trabalhar o desenvolvimento e finalização desses trabalhos, pois o prazo para entrega é 04 de outubro, o que numa lógica acadêmica está muito próximo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Nota 7 para a TV aberta brasileira

A TV aberta brasileira recebeu nota 7 em um levantamento feito pela empresa de pesquisa Gfk. A companhia alemã entrevistou mil pessoas em 12 capitais do país, com mais de 18 anos e mostrou que 25% não assistem a TV aberta e 75% assistem.

De acordo com a coluna Outro Canal, assinada por Daniel Castro, na Folha de S.Paulo, o objetivo da pesquisa foi avaliar a satisfação do telespectador com a programação da TV. 64% disse estar satisfeita (as notas foram maiores do que sete) e 7% estão insatisfeitos e deram notas menores do que três.

As mulheres estão mais contentes com o serviço e deram nota oito. Enquanto os homens preferiram a nota sete. A região Nordeste tem o maior índice de aprovação com 78% e notas maiores do que sete. Norte e Centro Oeste ficaram com 68%. Sudeste e Sul foram as regiões que apresentaram mais insatisfação com 60% e 57%, respectivamente.

Entre as faixas etárias, jovens (18 a 24 anos) e pessoas acima de 56 anos gostam da programação da TV aberta. O último grupo atribuiu nota nove. Já quando as classes sociais são consideradas, os telespectadores das classes A e B deram seis, enquanto C e D, nove.

A Globo é a preferida e ficou com 91% entre os entrevistados que assistem a TV aberta. Em seguida aparecem: Record (59%), SBT (48%) e Band (38%). A emissora carioca também ganha em frequência, já que ela é a mais vista com 67%, em segundo lugar está a Record com apenas 17%.

Fonte: Adnews

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Trabalhos científicos: em busca de uma metodologia

Encontrar um ritmo de leitura agradável e de produção de texto eficaz são tarefas constantes para quem cursa um mestrado. Não é fácil! Eu que sempre fui do mercado sei bem o tamanho desses desafios. Estou acostumada com muitos trabalhos, reportagens, textos curtos, pesquisas efêmeras e tomadas de decisões rápidas ao longo do dia.

Depois que deixei o trabalho na TV e tenho me dedicado exclusivamente aos estudos, outras habilidades foram colocadas a prova, como passar horas pesquisando um determinado assunto, longos períodos de leituras em português e em outras línguas, interpretação dos dados históricos, observação da atualidade, prática da escrita em padrões acadêmicos.

Percebo que mesmo seguindo parâmetros metodológicos importantes para a padronização das pesquisas científicas, nós pesquisadores da comunicação precisamos sempre buscar estratégias próprias para lidar com a informação e transmiti-la da melhor forma possível e assim cumprir o papel de contribuir para as analises e geração de conhecimentos sobre a comunicação, e no meu caso, sobre o Jornalismo e a TV Digital.

Nesta quinta-feira finalizei o artigo científico "No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil". Motivo de muita alegria! Este trabalho começou a ser feito no início de 2009, outros compromissos e atividades do mestrado acabaram adiando a sua conclusão. O trabalho será apresentado no VII Congresso Nacional de História da Mídia, que acontece agora em Agosto, na cidade de Fortaleza.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

TV Terra e a cobertura das Olimpíadas

A TV pela internet vem crescendo nos últimos anos tanto em termos de oferta de conteúdos como em audiência. Assistir vídeos pela internet, sejam gravados ou ao vivo, de fontes convencionais ou amadoras, é uma escolha exclusiva do espectador, que tem o total poder de ver e rever em qualquer horário.

Com a tendência de crescimento da banda larga no Brasil e o aumento do número de internautas (62,3 milhões de acordo com pesquisa do Ibope Nielsen Online - Junho/2009), deve-se ampliar a oferta de vídeos on line. O que merece atenção dos que estão estudando comunicação: é uma fonte para pesquisas interessantes e inovadoras, ainda escassas no país.

Abaixo seguem slides apresentados no Congresso TV 2.0 realizado em SP em 2008, com informações sobre a TV Terra, que armou uma cobertura inovadora para um portal brasileiro das Olimpíadas 2008. Vale a pena conferir!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Texto Coloquial: fundamental na TV

"O texto coloquial não quer dizer texto simples, pobre ou comum. Coloquial é o texto que deve ser acessível às pessoas que estão assistindo. E pode ser rico, emocionante e atraente. Não feche o texto de primeira. Leia mais de uma vez. Dê um tempo e releia o mesmo texto. Sempre pode melhorar. Pense em algo atraente para o lead. Assista a matéria, destaque o que é diferente e interessante. Um adjetivo bem usado vale a pena, mas evite exageros. Um substantivo bem empregado é mais consistente. (...)"
Vera Íris Paternostro - Trecho da apostila feita para repórteres, editores e apresentadores da Globo News em preparação a cobertura do carnaval em 1997.

Seja casado com as imagens descritivas de um fato ou apenas contando com a presença do repórter e/ou entrevistado, o texto na TV deve ser objetivo e com informações colocadas em ordem direta. Vale acrescentar a importância da locução para o entendimento da notícia. Por isso é essencial no processo de produção do texto, sempre conferir lendo em voz alta, ele está coerente? não há nenhuma cacofonia (aquele encontro de duas palavras que origina uma terceira de sentido desagradável)? Tudo em nome da divulgação correta e eficaz da notícia. Tudo para facilitar o entendimento do espectador.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Seminário Globo/Intercom 2009 focalizou telejornalismo da TV Globo

A criação e produção dos programas de jornalismo da TV Globo foram os temas focalizados no III Seminário Temático Globo/Intercom, realizado no período de 1 a 4 de julho de 2009, no Rio de Janeiro. Os palestristas trataram dos seguintes tópicos: estratégias de programação e agendamento; interação editorial rede/afiliadas; hotnews e softnews; coberturas especiais e repórteres emblemáticos.

Os participantes do seminário eram todos sócios regulares da INTERCOM que ensinam, pesquisam ou analisam jornalismo.

Constituído pelos sócios Antonio Hohfeldt, Iluska Coutinho e José Marques de Melo, o comitê de seleção dos candidatos tomou como base o auto-retrato intelectual (máximo de 1.000 palavras) e um diagnóstico crítico (entre 2.000 e 5.000 palavras) escrito pelo candidato sobre a situação do ensino e/ou da pesquisa sobre telejornalismo na universidade ou região em que atua. Os textos selecionados foram debatidos no primeiro dia do Seminário.

A INTERCOM fornecerá Certificado de Estudos Avançados aos participantes que encaminharem, no prazo de 60 dias posteriores ao evento, artigo sobre “Telejornalismo no Brasil”, descrevendo e analisando a produção do telejornalismo regional/local.

O calendário do evento incluiu palestras dos seguintes dirigentes da Rede Globo: Luis Erlanger, Diretor da Central Globo de Comunicação, dando boas vindas ao grupo, e Carlos Henrique Schroeder, diretor da Central Globo de Jornalismo, fazendo a apresentação da empresa. A seguir, diversos colóquios com jornalistas: William Bonner – Jornal Nacional: os critérios, o dia a dia, a escolha das notícias, critérios editoriais; Ali Kamel - Cobertura política: como é feita, quais são os critérios, dificuldades e limites; Marcos Uchoa - Coberturas especiais: guerra e desastres: como são feitas, quais os critérios e dificuldades; e Renato Ribeiro - cobertura de eventos locais e culturais: qual a especificidade, como é o relacionamento com a comunidade e como é feita a cobertura do carnaval do Rio.

Houve ainda visitas guiadas ao Departamento de Jornalismo e ao Projac. De volta ao hotel, os inscritos participaram da avaliação coordenada pelo Prof. Dr. José Marques de Melo e o colóquio referente à Metodologia do artigo/diagnóstico sobre Telejornalismo, conduzido pela Prof. Dra. Iluska Coutinho.

Participaram do seminário os seguintes sócios: Boa Vista (RR) - Edileuson Almeida; Curitiba (PR) - Rosa Maria Dalla Costa e Elza de Oliveira Filha; Guarapuava (PR) - Ariane P. Fernandes; Fortaleza (CE) - Valquiria P. Kneipp; Juiz de Fora (MG) - Cristina Musse e Simone T. Martins; Porto Alegre (RS) - Valerio Brittos, Luciano Correia dos Santos, Flavio Porcello, Carlida Pereira, Paula Regina Puhl e Karla Néri; Rio Claro (SP) - Belarmino César; Rio de Janeiro - Antonio Brasil e Gabriela Nora; Santa Cruz do Sul (RS) - Fabiana Piccini; Santa Maria (RS) - Ada Cristina Machado da Silva; São Paulo (SP) - Gisely Valentin, Tyciane Vaz, Teresa Cristina Tesser, Maria de Jesus Rufino, Tatiane Carvalho, Flavia Delgado, Érika Zuza, Cristiane Portela; Teresina (PI) - Samantha Castelo Branco e Jacqueline Dourados; e Taubaté (SP) - Marcelo Pimentel.

Fonte: http://www.intercom.org.br

sábado, 18 de julho de 2009

Jornalismo: Um serviço à população

"Num discurso em 1999 na Sociedade Americana dos Editores de Jornais, Edward Seaton, presidente da entidade e editor do Manhattan Mercury, do estado de Kansas, aconselhou sobre a melhor maneira de os jornais reconstruírem a confiança e a credibilidade:

Explique-se ....No papel de editores, devemos liderar. Devemos estabelecer nossos valores. Quando dispomos de padrões, temos algo que explicar ao público e nossas equipes alguma coisa a dizer que todo mundo pode ouvir e entender. Devemos fazer muito mais do que temos feito. Devemos fazer muito mais do que temos feito. Devemos dar mais ênfase ao serviço à população, não ao nosso balanço contábil ou à tecnologia".

[Trecho do livro Os Elementos do Jornalismo - Bill Kovach & Tom Rosenstiel - 2004.]

Aplicativo do Pizza Hut para Iphone

Mto interessante! Resta saber quando estará disponível para nós brasileiros! Creio que não demora mto não!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

VII Congresso Nacional de História da Mídia

Há duas semanas tenho me dedicado a elaboração do artigo científico "No ar, a meteorologia além da previsão do tempo:
um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil"
. O motivo é que seu resumo foi selecionado para apresentação no VII Congresso Nacional de História da Mídia que será realizado entre os dias 19 e 21 de agosto de 2009 em Fortaleza- Ceará. Vai ser muito bom voltar a Fortaleza, onde iniciei naquele reveillon maravilhoso! Bom, tenho até o dia 30 de julho para enviar o trabalho completo. Apesar de ainda faltar muita coisa, espero concluir bem antes do prazo! Este trabalho é integrante do projeto de pesquisa e desenvolvimento de produto que estou realizando no Mestrado em Televisão Digital pela UNESP, em Bauru, SP.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Duas viagens, muitas lições!

NATAL - RIO DE JANEIRO



As últimas semanas foram bem movimentadas. Estive em Natal especialmente para o casamento da minha amiga Rachel. Aproveitei para tirar alguns dias de folga maravilhosos com meu esposo Humberto. Foram dias muito especiais, por vários motivos que tantas palavras aqui não conseguiriam descrever. Postei muitas fotos no meu orkut desses dias ótimos!

Na última semana estive no Rio de Janeiro! Nunca tinha visitado a chamada cidade maravilhosa, mas pude ver de perto porque a capital carrega esse adjetivo e visitar alguns pontos turísticos! Porém voltei para São Paulo com vários motivos para 'voltar' ao Rio, o principal deles é que no dia e horário que visitei o Cristo Redentor, uma das sete maravilhas mundiais, estava extremamente nublado, me senti quase em outro país naqueles 710 metros de altura do corcovado.

...Pois é, o Cristo resolveu ficar no paraíso, literalmente entre as nuvens, foi uma experiência bem surreal, estar lá em cima, entre aquelas nuvens e sentindo muito...muito frio! E viva o inverno carioca, com temperaturas amenas durante o dia, o sol aparecendo de vez em quando e a noite aquele friozinho gostoso!

REDE GLOBO



Mas de todas as visitas desta viagem, a mais especial foi à Rede Globo! Conhecer de pertinho aquilo que acompanho e estudo a tanto tempo foi no mínimo inesquecível! O Mestrado em Televisão Digital que estou cursando na UNESP, tem me apresentado muitas oportunidades. Em junho participei da seleção realizada pela Intercom (Sociedade brasileira de estudos interdisciplinares da Comunicação). Fui uma das pesquisadoras selecionadas para o disputado III Seminário temático Globo - Intercom, que aconteceu no RJ entre os dias 01 e 03 de julho.

Foram três dias com reunião com os diretores do INTERCOM, palestras com pessoas importantes do jornalismo da Globo e visitas ao Jornalismo e ao Centro de Produções - o Projac. E tudo isso em meio as comemorações do meu aniversário, em 02 de julho! Esse foi um presente mais que especial e inesperado para 2009! Ganhei novas lições e também novos questionamentos e idéias para pesquisas, mas principalmente ganhei novas amizades! Conhecer pesquisadores que como eu, deixaram trabalhos e sua própria cidade para ir morar em outro lugar em busca de qualificação profissional foi muito motivador!

Com tantas novidades e informações privilegiadas, principalmente levando em consideração a função deste blog, decidi divulgar aqui detalhes das palestras que aconteceram no Seminário. Sendo assim nos próximos posts estarei publicando apontamentos e dados divulgados pelos palestrantes da Globo. Espero que as informações possam ser apreciadas por aqueles que estudam e pesquisam o jornalismo brasileiro!