Encontrar um ritmo de leitura agradável e de produção de texto eficaz são tarefas constantes para quem cursa um mestrado. Não é fácil! Eu que sempre fui do mercado sei bem o tamanho desses desafios. Estou acostumada com muitos trabalhos, reportagens, textos curtos, pesquisas efêmeras e tomadas de decisões rápidas ao longo do dia.
Depois que deixei o trabalho na TV e tenho me dedicado exclusivamente aos estudos, outras habilidades foram colocadas a prova, como passar horas pesquisando um determinado assunto, longos períodos de leituras em português e em outras línguas, interpretação dos dados históricos, observação da atualidade, prática da escrita em padrões acadêmicos.
Percebo que mesmo seguindo parâmetros metodológicos importantes para a padronização das pesquisas científicas, nós pesquisadores da comunicação precisamos sempre buscar estratégias próprias para lidar com a informação e transmiti-la da melhor forma possível e assim cumprir o papel de contribuir para as analises e geração de conhecimentos sobre a comunicação, e no meu caso, sobre o Jornalismo e a TV Digital.
Nesta quinta-feira finalizei o artigo científico "No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil". Motivo de muita alegria! Este trabalho começou a ser feito no início de 2009, outros compromissos e atividades do mestrado acabaram adiando a sua conclusão. O trabalho será apresentado no VII Congresso Nacional de História da Mídia, que acontece agora em Agosto, na cidade de Fortaleza.
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