segunda-feira, 30 de novembro de 2009

2 anos de TV Digital

por Renato Cruz

A TV digital brasileira completa dois anos na quarta-feira (2/12). Segundo o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), foram mais de 2 milhões de receptores vendidos (incluindo televisores, set-top boxes, celulares e conversores para computador). O sinal digital está no ar em 26 cidades brasileiras, à frente do cronograma oficial. A Argentina, o Chile, o Peru e a Venezuela aderiram à tecnologia nipo-brasileira, e o Equador e Cuba avaliam sua adoção. "Vou para Moçambique no domingo (hoje), para apresentar a tecnologia para 250 representantes de vários governos da África", informa Frederico Nogueira, presidente do Fórum do SBTVD.

Tudo isso pode ser visto como indicadores de sucesso, mas ainda existe um grande desafio: fazer com que a TV digital seja entendida pelo consumidor. Os fabricantes empreendem esforços, com demonstrações, treinamento de vendedores e sites especiais, para explicar o que é essa tecnologia. O Fórum do SBTVD, que reúne emissoras, fabricantes e governo, prepara uma campanha de esclarecimento para janeiro.

"O consumidor sabe que a TV digital é melhor que a analógica, mas não sabe direito porque", diz Marcio Portella Daniel, diretor de Eletrônicos de Consumo da Samsung. Desde o começo do mês, a empresa passou a comparar, em algumas lojas e shopping centers, a TV digital à analógica, para que o consumidor possa ver na prática quais são as diferenças. "As vendas têm dobrado nesses lugares", destaca Daniel. Para ler +, clique aqui!


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O jornalismo ambiental e a TVD

O I Simpósio Internacional de Televisão Digital - SIMTVD foi um sucesso!!! O evento aconteceu na Universidade Estadual Paulista - UNESP em Bauru-SP. Foram 3 dias de óootimas discussões! Mto bom ver o quanto a TVD brasileira está motivando debates de alto nível e pesquisas idem... abaixo segue o resumo do artigo que publiquei! =)

O JORNALISMO AMBIENTAL E A TV DIGITAL NO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A DIVULGAÇÃO, INTERATIVIDADE E EDUCAÇÃO

Resumo: Por um lado a história do jornalismo ambiental no Brasil é marcada pela luta em prol da defesa do meio ambiente e a divulgação de ações individuais e coletivas importantes para a manutenção do lugar em que vivemos. Por outro a cobertura do meio ambiente está caracterizada pelas denúncias de crimes contra a natureza, em alguns casos praticados por empresas e indústrias, mas ao mesmo tempo praticamente silenciadas pela própria imprensa que - para se manter financeiramente - acaba atendendo outros interesses, sejam eles políticos e/ou econômicos, omitindo informações fundamentais para o conhecimento massivo. Ainda assim, nos dias de hoje é possível visualizar ações jornalísticas eficazes na área ambiental, existem páginas especializadas nos jornais impressos, diversos programas de rádio e TV e sites de notícias voltados para a prática do jornalismo ambiental. Um cenário que vem sendo renovado no Brasil sobretudo diante de acontecimentos que tiraram a ecologia do foco estritamente acadêmico e científico. Para este artigo, leva-se em consideração três aspectos essenciais: 01. A realização de encontros mundiais que tornaram as questões ambientais temas de discussões públicas, como a Conferência de Meio Ambiente da ONU, em 1972, em Estocolmo (Suécia) e a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), ocorrida no Rio de Janeiro em 1992; 02. A assinatura de tratados para o combate ao aquecimento global, através da redução da emissão de gases tóxicos na atmosfera, com destaque para o Protocolo de Kyoto; e 03. A publicação dos resultados alarmantes de pesquisas científicas que atestam alterações graves nos mais variados ecossistemas do planeta, como os relatórios do Painel Intergovernamental de Estudos sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o Relatório Stern, encomendado pelo governo britânico ao economista Nicholas Stern (2006) que mostra os efeitos das mudanças climáticas na economia global. Diante deste cenário e observando as características que marcam o telejornalismo ambiental brasileiro e sua importância no contexto da educação ambiental, o artigo apresenta uma proposta de reflexão sobre as novas possibilidades de comunicação que serão disponibilizadas pelo Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), em processo de implantação no país desde dezembro de 2007.

Palavras-Chave: Jornalismo Ambiental. TV Digital. SBTVD-T. Meio Ambiente. Telejornalismo. Educação Ambiental.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

TV Paga e Interatividade

Oie! O mês de novembro foi bemm especial para o mestrado, mtos trabalhos publicados e a sensação de alegria por perceber que todas as metas estabelecidas no início deste ano foram cumpridas e até ultrapassadas. Neste post segue o resumo do artigo científico publicado no LECOTEC - 2009, evento que aconteceu entre os dias 11 e 13 de novembro em Bauru, SP. Até breve! =)


TV PAGA E INTERATIVIDADE: ESTUDO DE CASO DO CANAL GLOBO NEWS


Resumo: Um dos benefícios mais valorizados e aguardados da televisão digital é a aplicação da interatividade, algo que requer pesquisas, adaptação do mercado e aceitação dos telespectadores. No Brasil, que se encontra em processo de implantação do sistema de TV digital, os assinantes de televisão paga tem a disposição serviços considerados interativos, como o acesso ao guia de programação, aos filmes disponibilizados em pay-per-view, além de informações extras, desde sinopses de programas, horóscopo, previsões climáticas e até notícias jornalísticas. Sobre este último, temos como exemplo, a interatividade disponibilizada através do canal de notícias Globo News, em que o telespectador tem acesso a dados divulgados pela emissora, pode navegar na própria tela em páginas de editorias especificadas, enquanto - ao mesmo tempo - confere as notícias transmitidas pela TV. Este artigo focaliza as características da televisão paga no Brasil e o telejornalismo em canal segmentado. Para isso, foi delimitado como objeto de estudo o canal por assinatura Globo News, emissora pertencente a Rede Globo de televisão, a primeira lançada no Brasil cujo conteúdo jornalístico e exibido 24 horas por dia. Soma-se ao estudo teórico um relato descritivo aplicado ao canal, em data escolhida aleatoriamente, como fonte para observação da interatividade, com ênfase no conteúdo disponível através do botão “I” (interatividade), tendo como suporte e disponibilizado pela Globo News, através da operadora brasileira Sky.

Palavras-chave: TV Paga, TV Digital, Interatividade, Telejornalismo, Globo News

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Análise de telejornais da TV aberta brasileira


Nesta quarta-feira, 11/11, estarei apresentando o artigo "A Meteorologia nos Telejornais da TV Aberta Brasileira: Uma Análise do Conteúdo do Jornal Nacional, Jornal da Record e Jornal da Band" no II Seminário LECOTEC de Comunicação e Ciência - LECOMCIÊNCIA - 2009, que acontece na UNESP, em Bauru, SP. Este trabalho faz parte da minha pesquisa de mestrado. Aqui vc pode saber um pouquinho sobre o artigo através do resumo, que foi publicado no livro Caderno de Resumos do LECOMCIÊNCIA.

A Meteorologia nos Telejornais da TV Aberta Brasileira: Uma Análise do Conteúdo do Jornal Nacional, Jornal da Record e Jornal da Band

RESUMO: Desde os primórdios do telejornalismo as notícias sobre o tempo ocupam espaços consideráveis nas edições dos telejornais, herança da cobertura da meteorologia praticada pelos jornais impressos e pela rádio. Na TV, sobretudo nos programas do gênero telejornal, as informações sobre a meteorologia ganharam um quadro específico, a ‘previsão do tempo’, responsável pela divulgação sobre como está e como vai ficar o clima e as temperaturas mínimas e máximas, em âmbito local, estadual e/ou nacional. Nos últimos anos, com o aumento das ocorrências de desastres ambientais causados por variações climáticas no Brasil e no exterior, somado à divulgação de relatórios e pesquisas científicas (como exemplos: o ‘Relatório Stern’ e as pesquisas do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que atestam as mudanças no clima causadas, entre outros motivos, pela ação do homem, através do aumento da emissão de gases tóxicos na atmosfera (o que gera o efeito estufa e amplia o aquecimento global), tem-se destinado tempos consideráveis nos telejornais à cobertura climática, denotando uma ampliação do tradicional quadro da previsão. Para investigar de que forma este fenômeno vem ocorrendo e como esta temática do jornalismo ambiental é trabalhada no telejornalismo brasileiro, este artigo científico apresenta uma pesquisa empírica realizada na primeira semana do inverno em 2009 e cuja análise se fundamenta no conteúdo apresentado por três telejornais noturnos da TV aberta, escolhidos segundo maior audiência e por serem os principais programas telejornalísticos em suas respectivas emissoras, são eles: Jornal Nacional (Rede Globo), Jornal da Record (Rede Record) e o Jornal da Band (Rede Bandeirantes).

Palavras-chave: Meteorologia, Previsão do Tempo, TV aberta, Telejornal, Telejornalismo