domingo, 27 de setembro de 2009

Veja previsões da Convergência!

Oiiee! Em tempos de produção de artigos científicos acabo ficando um pouco sumida deste espaço! Estou passando por aqui para republicar um vídeo que assisti numa página do UOL que é simplesmente sensacional!

Vale mto a pena conferir! São, digamos, algumas previsões para este nosso mundinho onde a convergência se faz cada vez mais presente e consolidada! E em que os dispositivos móveis ganharão mais espaços nos próximos anos! Divirta-se! =)

Obs: O Blogger não quis de jeito nenhum incorporar certinho o vídeo, portanto para assistir o jeito é clicar aqui!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paulo Freire escreveu isto

"Os profetas não são homens ou mulheres desarrumados, desengonçados, barbudos, cabeludos, sujos, metidos em roupas andrajosas e pegando cajados.

Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da cultura e da história do seu povo, dos dominados do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que adivinham, realizam.

Eu diria aos educadores e educadoras, ai daqueles e daquelas que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar.

Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, se atrelam a um passado de exploração e de rotina". Paulo Freire.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Revistas e jornais são as principais leituras no Brasil

O perfil do consumidor brasileiro que consume produtos de leituras no país foi traçado pela pesquisa "O Livro no Orçamento Familiar", encomendada por oito entidades ligadas ao mercado editorial. A base do levantamento é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o estudo foi comparada a soma dos gastos das famílias com leitura com outras despesas consideradas não essenciais. Para a aquisição de aparelhos, manutenção, compra ou aluguel de conteúdo de DVD, informática, jogos eletrônicos, som, TV e vídeo (Grupo 1) o valor relativo foi de R$ 19,303 bilhões.

No grupo 2, que abrange a compra e manutenção de aparelhos, assinatura e cartões, os gastos com telefonia celular ficaram na segunda posição com R$ 8,816 bilhões, as despesas com lazer fora de casa (Grupo 3) ficaram em R$ 6,154 bilhões, o valor destinado a produtos de leitura ficou em R$ 5,471 bilhões, considerando o total de gastos com apostilas, bibliotecas, dicionários, fotocópias, jornais, livros didáticos e não-didáticos e revistas.

Cada família gasta anualmente cerca de R$ 42 com revistas, R$ 17 com jornais e R$ 11 com livros não-didáticos. O principal item de leitura para as famílias é a opção que inclui revistas e jornais que representam 37,1% e 15,2% do total de despesas, respectivamente. Mais da metade (52,3%) do valor destinado a leitura. O total gasto com livros didáticos representa 19,6% do total.

Os livros concorrem com as fotócopias, já que seu gasto total é praticamente igual as publicações não-didáticas. Cerca de 10,1% da despesas com material de leitura são de livros não-didáticos. As fotcópias respondem por 9,7%.

A maneira como as famílias consomem os materiais de leitura em seu orçamento foi alterada, desde a 4ª POF, em 2203-2003, já que várias residências contam com acesso à internet e telefone celular. Atualmente, o IBGE realiza a coleta de informações para a 5ª POF (julho 2008-junho 2009), mas ainda não há data de divulgação.

*Redação Adnews*

Interatividade chega à TV digital



Emissoras se convencem de que a ideia é boa e fabricantes já têm equipamentos prontos





O software de interatividade Ginga é a única tecnologia genuinamente nacional da TV digital nipo-brasileira, que estreou no País em 2 de dezembro de 2007. Até agora, não está disponível comercialmente. Mas, depois de meses e meses de resistência e contratempos, está finalmente pronto, com a norma publicada, os produtos desenvolvidos e a adesão dos radiodifusores, que começaram a ver no Ginga uma maneira de aumentar a receita e de enfrentar a concorrência dos serviços interativos, como a internet.



"Consideramos a interatividade como um conteúdo que será tão importante em alguns anos como o vídeo o e o áudio são hoje para nossos telespectadores" , afirmou Raymundo Barros, diretor de Engenharia da TV Globo São Paulo.
"Entendemos a interatividade com uma excelente ferramenta para aumentar a atratividade de nossos conteúdos."

Pouca gente viu (já que os equipamentos com o Ginga completo ainda não estão no mercado), mas as grandes redes já têm interatividade no ar.

A Rede Globo, por exemplo, transmite uma aplicação que acompanha a novela "Caminho das Índias", que traz informações que são como extras de DVD. 

"Temos cinco redes e pelo menos cinco empresas de software que já desenvolvem aplicações interativas" , afirmou Frederico Nogueira, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que reúne emissoras, indústria e governo. "Em setembro, deve chegar ao mercado o primeiro televisor com receptor embutido e o Ginga."



A especificação técnica do Ginga foi finalizada em abril. A publicação da norma demorou bastante porque, entre outros problemas, os pesquisadores brasileiros descobriram que a primeira versão do software exigia o pagamento de royalties internacionais pouco antes do lançamento da TV digital no Brasil, há quase dois anos. As emissoras testam conversores com o Ginga completo de fabricantes como LG, Tecsys e Visiontec. A interatividade deve ser a principal atração do evento SET Broadcast & Cable 2009, que começa amanhã em São Paulo [evento realizado no fim de agosto].



Vinte e duas cidades brasileiras já têm transmissões de TV digital, o que equivale a uma população de 57 milhões de pessoas. Segundo as estimativas do fórum, foram vendidos cerca de 1,6 milhão de receptores de TV digital, o que inclui conversores, televisores com receptor integrado, televisores portáteis, receptores para computador e celulares com recepção digital.

Apesar de o fórum não divulgar dados separados por tipo de equipamento, a mobilidade foi, até agora, o principal atrativo da TV digital brasileira, com uma procura maior de celulares e receptores para computador do que de conversores.

Cresce o número de modelos de aparelhos de TV com receptor embutido, o que deve acelerar a adoção.

"Esperamos que, em 2010, sejam vendidos 1 milhão de TVs e conversores com interatividade" , afirmou David Britto, diretor técnico da TQTVD, empresa especializada em software para TV digital. Esses equipamentos podem ser ligados em redes de banda larga ou modems de celular de terceira geração (3G), permitindo que o espectador envie informações para a emissora. "A aplicação do ?Caminho das Índias? já tem uma enquete.

"

Quando a TV digital foi lançada no País, o principal atrativo era a alta definição, que oferece uma qualidade de imagem maior do que a analógica, adequada para os televisores de tela grande de LCD ou plasma. Acontece que esse tipo de aparelho ainda é inacessível para a maior parte da população, que não viu vantagem na adoção da tecnologia.

A ênfase na alta definição foi uma opção dos radiodifusores, pois, entre as características da TV digital, era a que trazia potencial de mudança no mercado. Logo eles perceberam, no entanto, que a alta definição exige um investimento que não se traduz em aumento de receita publicitária.

"A alta definição não traz essa oportunidade" , reconheceu Nogueira, do Fórum SBTVD.

A mobilidade, com a recepção de TV digital aberta nos celulares, foi enxergada como uma vantagem pelos consumidores. Apesar de ainda essa audiência não ser medida, também representa um potencial de ampliar o faturamento, pois pode trazer para a televisão espectadores que estão fora de casa.

A interatividade também tem potencial de aumentar receita, com serviços como comércio eletrônico via televisão e publicidade diferenciada. 


* Matéria publicada no Estadão em 26 de agosto de 2009 - Assinada por Renato Cruz*

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Resumo do Artigo: No ar a meteorologia além da previsão do tempo

Vida de Mestranda significa tempo recheado com muito estudo, leituras, reflexões, escritas e muitasss publicações! Claaaro que sem esquecer dos passeios, cinemas e baladas de vez em quando que ninguém é de ferroo!!! :) Neste caminho longo da carreira acadêmica - que tem se mostrado cada vez mais prazeroso - eu estou só começando! Afinal, 03 anos de docência e um primeiro ano de Mestrado são apenas princípios de muitas alegrias e publicações que virão! Em tempo, 7 de setembro é uma data beemmm especial: níver da minha Mãe querida! De quem tanto orgulho e respeito! Te amo Manhêê! :)

Abaixo, segue resumo do Artigo científico "No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil", um pequeno recorte do meu trabalho de pesquisa do Mestrado em TV Digital (UNESP). O trabalho foi apresentado em agosto em Fortaleza-CE e se encontra publicado nos Anais do VII Congresso Nacional de História da Mídia. Mais uma etapa concluída! Mais uma Vitória! :)

No ar a meteorologia além da previsão do tempo: um breve histórico das notícias climáticas no telejornalismo e perspectivas com a TV digital no Brasil
Pesquisadora: Erika Zuza
Orientador: Prof Dr Antonio Carlos de Jesus

Resumo: Com as alterações climáticas cada vez mais freqüentes e em intervalos curtos, os assuntos relativos à meteorologia e às mudanças climáticas e suas conseqüências na infra-estrutura das cidades e para os seres humanos ganham cada vez mais destaque na televisão, sobretudo através dos telejornais. Antes consolidado pelas notícias radiofônicas, o quadro da previsão do tempo ganhou destaque na TV e faz parte do espelho de notícias televisivas desde os primórdios do telejornalismo no Brasil e no mundo.

Atualmente as mudanças climáticas, provocadas principalmente pelo aquecimento global, tem ampliado este foco do jornalismo ambiental, sendo possível a transmissão de reportagens das mais variadas editorias (economia, política, cultura, etc.) relacionadas com o clima, mostrando que a cobertura da meteorologia já ultrapassa os limites da previsão do tempo factual.

Este artigo objetiva traçar um breve histórico sobre as notícias do tempo na televisão, bem como refletir sobre o papel do telejornalismo, diante da necessidade cada vez maior de se trabalhar coberturas em que o clima é o gerador da notícia. Um cenário que ganha novos desafios com a implantação da televisão digital no Brasil e as perspectivas de oferecer ao telespectador a ampliação de serviços e notícias através da mobilidade e com os recursos inovadores de interatividade.

Palavras-Chave: Telejornalismo, TV Digital, Meteorologia, Previsão do tempo.